Elas brilham. Elas tilintam. Elas têm várias cores. Elas são mais legais do que a tomada protegida que não deixam o Rafael Kenzo descobrir como a vida pode ser chocante. Elas são as medalhas do papai, penduradas todas a uma altura que Rafael Kenzo consegue alcançar e mexer.
Seis anos atrás a ideia era ótima: pendurar as medalhas num desses passadores de cortina, aproveitando os suportes de prateleiras de CD com mão francesa, que poderiam servir também de suporte para o treco de cortina.
Mas seis anos se passaram, e nesse período duas coisas se verificaram: a) a capacidade desse porta medalhas é limitada; b) o Rafael Kenzo apareceu, nasceu, cresceu e começou a se locomover.
Essa duas coisas acabaram criando um quadro de profusão medalhística de difícil gestão para seu detentor e com amplo acesso por parte do Rafael Kenzo. O cenário é sombrio para os próximos meses e por isso o pai do Rafael Kenzo vai ter que arranjar uma outra forma de guardar e expor suas medalhas...
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