22/03/2018 - Quantos médicos?

Já falamos aqui em Opinião que especialmente para pais marinheiros de primeira viagem, sobram opiniões de parentes, amigos, conhecidos, e redes sociais. Sobre tudo. Até sobre coisas que não foram perguntadas. Pessoal quer dar pitaco até sobre o tipo de óculos escuros que o bebê vai usar quando ficar grande. Lógico que a maior parte das vezes é para tentar ajudar, mas lógico também que faz parte de boa parte da humanidade o seu desejo de impor ou sugerir a via ou solução que acreditam ser mais adequada, segundo a própria visão. Se não fosse assim, as redes sociais seriam um fracasso...

Uma das facetas das opiniões são as diversas recomendações médicas ou de profissionais de saúde. Sim, porque numa situação de ansiedade e insegurança, como a que vive constantemente a mãe do Rafa Kenzo, sair convencida de uma consulta médica sobre um determinado tema nem sempre é suficiente, especialmente quando algo que é dito que é normal é visto como "estranho" ou "diferente" por outra pessoa, que logo vai recomendar o seu médico. E como isso se repete, o que acontece é que o Rafa Kenzo já deve ter passado por uns trezentos médicos, enfermeiros, especialistas em banho e tosa etc.

O que complica é que embora todos sejam unânimes ao dizer que está tudo bem em geral, sempre há uma solução periférica diferente. Um acha que a mamada é assim, outra acha que o ciclo de sono é assado, uma acha que a cagada deve ser tratada de outro jeito e por aí vai... pequenas coisas que somam um montão de coisas, formando um amálgama próprio, uma teoria mista de como lidar como o Rafael Kenzo.

Se funcionar, tá beleza. O problema é confundir esse quinquilhão de informações e achar que tem que trocar a fralda quando mama (e não quando caga), ou enfiar a chupeta no lugar errado...


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