Não teve jeito. A mãe do Rafael Kenzo queria porque queria fazer uma festinha pra ele. Mas nada de buffet infantil, lógico. Afinal, na lógica mãe-do-Rafael-Kenziana, um buffet infantil é caro e o Rafael não poderia aproveitar os brinquedos por ser muito pequetititico ainda.
Como os pais (e o próprio Rafael Kenzo) moram em um prédio, inviável ainda as velhas festinhas no quintal/garagem dos anos 80, com uma lona na frente do portão. Restou, portanto, o salão de festas do prédio, um local razoavelmente grande, mas com uma capacidade limitada, especialmente se considerarmos que a família próxima do Rafael Kenzo do lado do pai tem mais de mil tios, primos e sobrinhos (sem exagero).
A mãe organizou tudo, inclusive a lista de convidados. O pai não teve muita escolha, exceto a sugestão de comidinha para a festa: feijoada. Na verdade, a mãe tentou alterar isso até o último momento, mas o pai conseguiu manter a sua mínima honra e segurar a feijuca, o que acabou sendo excelente, porque o buffet contratado (escolhido pela mãe) fez uma feijoada ÒTIMA!!
Foi cansativo? Sim, especialmente no que se refere uma ideia cretina de encher uma bexiga dentro da outra, uma coisa que deve ser fácil para profissionais, mas foi um trabalho inacreditável para quem ajudou a fazê-lo. Mas no final deu tudo certo. O próprio Rafael Kenzo, que não entendeu porra nenhuma, parece ter gostado da bagunça, então tá, né?
