20/10/18 - Todo bebê é assim?

Como já dito aqui, o Rafael Kenzo não é exatamente o bebê mais previsível do mundo. Quando ele parece estar numa fase de comer bem, nem sempre dorme bem. Quando está numa fase de dormir bem, nem sempre está muito amistoso. Quando está numa fase amistosa e calma, nem sempre come bem. E quando esses três fatores acontecem, logo passa.

Alguns traços de personalidade e de modo de agir podem ser vistos. Rafael Kenzo não é exatamente uma criança calminha. Ele é reativo, se mexe, tem uma musculatura bem desenvolvida no core (Ô bebê durão da porra!) e estranha algumas situações e pessoas e reclama quando isso acontece. Aliás, é um bebê que não tem nenhum pudor em reclamar, chora mesmo, a plenos pulmões, como se não houvesse amanhã. Em contrapartida, também dá risada fácil e nos momentos mais neutros parece estar prestando atenção em tudo, com os olhos bem abertos e atento, como se estivesse absorvendo tudo o que acontece a seu redor.

Todo bebê é assim? A mãe, que é uma pessoa da matemática, que gosta das coisas segundo uma lógica cartesiana e sempre em progressão artimética, tem dificuldades em se adaptar às idas em vindas em relação a todos os eventos da natureza rafaelística. Tem épocas que a progressão de ingestão de comida segue uma p. g., mas logo em sequência retorna ao patamar de início, retrocedendo a n. 

O fato é que se for traçada uma linha de progressão buscando suavizar os eventos extremos, será  mais perceptível e fácil a análise do progresso geral do Rafael Kenzo e dos quesitos básicos. É necessário dar um pouco de distância para essa análise. Assim como uma ação pode sofrer duas baixas seguidas e depois duas altas seguidas na Bolsa de Valores, o crescimento do Rafael Kenzo tem que ser analisado dessa forma, com uma maior base temporal, apenas prestando-se atenção a esses eventos extremos. 

Mas respondendo à pergunta, parece que nem todo bebê é assim. Alguns são mais previsíveis que os outros. Mas alguns são até mais extremado que o Rafael Kenzo, sem deixar de sair de um padrão de normalidade. Então, paciência e aprendizado, até porque haverão fases ainda mais extremas (ah, adolescência não está tão longe assim...)



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