14/04/2018 - Abaixo a ditadura

Em tempos onde cretinos defendem o retorno da ditadura militar e a candidatura de completos idiotas como o Jair Bolsonaro, é necessário que fiquemos atentos em relação à ditadura. 

Mas no caso deste blog, o risco maior de ditadura não é a política, mas, sim, a ditadura do bebê. Sim, porque bebês têm uma tendência a serem mini-ditadores, no sentido de decidirem que querem (ou não) uma coisa e forçarem quem está ao seu redor a tomar providências para cumprirem os seus desígnios imediatamente.

O bebê chora e logo a mãe vai fazer naninha ou dar de mamar. Lógico que ser alimentado é importante e fundamental e o choro é a única forma que o bebê tem de alertar que está com fome. O bebê também chora quando tem cólica e é razoável que os pais tentem melhorar esse quadro, colocando-o em uma posição aliviadora ou dando-lhe alguma medicação. Da mesma forma, o bebê chora porque a fralda tá suja e limpá-lo não é nenhum absurdo.

Mas tem hora que o bichinho chora simplesmente porque resolveu ficar irritado. Porque quer ser balançado. Porque está no berço e não no colo da mãe. O cara tá limpo, tá sem cólica, tá alimentado, tá tudo certo e chora porque sim? Ah... aí complica, né??

Tem-se dito que bebês até 3 meses devem receber essa atenção mesmo, não podem ficar desamparados. Ok, é uma recomendação boa para pais preguiçosos ou acomodados que precisam tomar um choque de realidade e perceber que não dá pra deixar o bicho de fralda suja ou aguentar só mais duas horinhas antes de comer. Mas e quando tá tudo certo e o bebê só quer colo? Tem que correr imediatamente, parar tudo o que está fazendo para dar atenção a ele? Os pais não podem mais cagar, comer, dormir?

Ah, Rafael Kenzo!!! Chorar um pouco não faz mal a ninguém e o mundo lá fora não é tão fácil!! ABAIXO A DITADURA!!


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