29/04/2018 - A gripe


Com a mudança de estação e uma funcionária meio adoentada, o pai passou as últimas 3 semanas zoado, a garanta ruim e uma tosse pentelha. A fase aguda passa em uma semana, mas como o pai é bem suscetível a bronquites e alérgico, mesmo após tudo estar bem, sempre passa por uma tosse residual chata, que vai diminuindo muito lentamente. É um saco porque atrapalha os treinos do pai, mas nessa fase da tosse residual é claro que não há mais nenhuma inflamação, infecção ou agentes patogênicos diferentes do normal, razão pela qual a convivência do pai com o Rafael não foi alterada.

Mas isso ligou o alerta para a necessidade de tomar a vacina contra a gripe. A mãe tomou rapidamente, assim que se iniciou a distribuição em seu local de trabalho (mesmo ela estando de licença). O pai teve que esperar um pouco até a CAASP começar a distribuí-la, o que ocorreu no dia 23 de abril. Como tem muita gente interessada, o agendamento foi necessário e a vacina foi tomada somente em 27 de abril.

Até aí tudo bem, né? Pois é, mais ou menos. Tomar a vacina em si foi tranquilo. O pai já tomou uma cacetada delas depois que o Rafael Kenzo nasceu, justamente para evitar passar doenças para ele. E a vacina da gripe muito raramente causa reações, já que é produzida com vírus mortos, e não atenuados.

Mas como a Lei de Murphy se encontra vigente, é lógico que o pai teve problemas logo depois de tomar a vacina na sexta. No sábado de manhã, a tosse residual, que tinha desaparecido 98%, voltou deu m jeito diferente, pouco produtiva (ou seja, sem catarro) mas com inflamação nos bronquíolos. À noite veio a febre e a piora da tosse. 

A culpa é da vacina ou de alguma outra infecção que coincidentemente afetou o bravo pai? Não dá pra saber. Como o pai é um desgraçado que com essa suscetibilidade alérgica, não é improvável que a vacina, mesmo com vírus mortos, tenha causado uma reação em seu corpo. Até porque ele só passa por febre, moleza e a tosse improdutiva, leve, sem maiores problemas aparentes. Nada de coriza, sinusite super leve, nada de inflamação na garganta... enfim, é um diagnóstico possível, feito por um advogado que não estudou medicina.


Dá pra confiar? Sei lá, mas o pai vai manter distância do pequetito, para tentar não passar nada pra ele...


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